CHASIN, Anna Carolina. Transhumanismo: o homem como criação de si mesmo. 2012. 63 p. Monografia – Ensino Médio, Colégio São Domingos, São Paulo, 2012.

Autor(a): CHASIN, Anna Carolina Sousa

Título: Transhumanismo: o homem como criação de si mesmo

Ano: 2012

Orientador(a): Prof. Alessandro Alves da Silva

Palavras chave: Transhumanismo; Imortalidade; Biotecnologia.

Referência bibliográfica: CHASIN, Anna Carolina. Transhumanismo: o homem como criação de si mesmo. 2012. 63 p. Monografia – Ensino Médio, Colégio São Domingos, São Paulo, 2012.

Resumo:
Temos medo da morte. Temos medo de toda uma vida acabar em um único instante. A ideia de um relógio em contagem regressiva nos leva a viver a vida com tamanha pressa e desejo; desejo de realizar, aproveitar, respirar e lembrar com a nostalgia típica de quem não tem tanto tempo assim. Disso, surge a necessidade do homem de eternizar-se, seja através da herança, do sobrenome ou de feitos heroicos. Porém, na verdade, o homem nunca quis parar de escrever sua própria história. Ao longo dos séculos, vemos diferentes povos com crenças distintas e a Alquimia buscando formas de viver para sempre. O homem do século XXI não é diferente. Apoiado na ciência e na tecnologia, o movimento “Transhumanismo” promove a melhoria das capacidades humanas até a conquista da imortalidade. As propostas transhumanistas envolvem diferentes áreas como a biologia e nanotecnologia, programas nutricionais, neurologia, entre outras áreas, e muitos cientistas de grande destaque como Aubrey de Grey e Robert Freitas. Sendo assim, a relação entre o Transhumanismo e suas propostas científicas de diferentes pesquisadores para com a imortalidade é o objetivo deste estudo. Porém, ao falar do futuro, é impossível não idealizá-lo, logo, imaginemos que as propostas transhumanistas tiveram sucesso e, de fato, atingimos a imortalidade. Como esse futuro seria? Certamente, o discurso do casamento cristão e seu clássico “até que a morte os separe” não seriam os mesmos. A pressa e a vontade de criar para eternizar-se, provavelmente, desapareceriam. As religiões que, diga-se de passagem, alimentam-se da morte, não fariam mais sentido. O homem teria tempo demais para qualquer atividade e isso pode ter dois fins: a cultura ficaria estagnada e o mundo sem mudanças, ou o conhecimento chegaria a níveis extraordinários. Seja como for, não há como afirmar como o mundo imortal seria, mas, certamente, ele está mais próximo do que parece.

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