Autor(a): BURGOS, Francisco Riobaldo Sampaio de.
Ano: 2012
Orientador(a): Prof. Luís Fernando Weffort
Palavras chave: Judaísmo; Hinduísmo; Religião comparada.
Referência bibliográfica: BURGOS, Francisco Riobaldo Sampaio de. Ligando o Mokshá com o Paraíso: Um estudo de religião comparada. 2012. 38 p. Monografia – Ensino Médio, Colégio São Domingos, São Paulo, 2012.
Resumo:
Esta monografia aborda uma comparação entre o judaísmo e o hinduísmo, feita a partir de documentários e livros sagrados das próprias religiões. O mais interessante é pensar que essas religiões, fundamentadas de formas tão distintas, também tenham relações entre si, colocando-se num grupo genérico: religiões. O judaísmo foi a primeira religião monoteísta existente, dando a Deus pela primeira vez as características de onipresença, onipotência e onisciência. Com uma história de formação extremamente extensa e complexa, repleta de simbolismos, metáforas e ensinamentos, foi a base da criação da religião monoteísta mais seguida do mundo, o cristianismo. Suas obras literárias têm conteúdos diversos, desde mitos simbólicos até diálogos entre sacerdotes e o cotidiano dos hebreus, povo que deu origem da religião judaica. Por outro lado, o hinduísmo é uma religião tão antiga quanto o período neolítico, tendo crescido a partir de vedas, mantras cantados que narram os ensinamentos e mitos da religião em si. A fé hindu foi muito criticada ao longo da história por conta da sua divisão por castas, uma ordem estamental que define o quão próximo o hinduísta está do mundo espiritual. Aquele que tem maior proximidade com o mundo espiritual é chamado de brâmane, o estamento mais elevado da religião. O mais baixo é o sudra, que acaba de começar o ciclo de seu ātman, seu “eu interior”, que passa por todos os estamentos seguintes até alcançar o mokshá, o estado de elevação da alma. A comparação proposta é feita a partir de mitos e crenças das duas religiões que, apesar de algumas diferenças, mostram semelhanças, como por exemplo, os mitos de criação. Ambos seguem de certa forma a mesma ordem de fatos: primeiramente existia uma consciência elevada com grandes poderes, em seguida ela criou a divisão do mundo divino e do mundo carnal e, a partir deste, começou a criação de todas as espécies vivas e especificamente o homem e a mulher.
Esta monografia aborda uma comparação entre o judaísmo e o hinduísmo, feita a partir de documentários e livros sagrados das próprias religiões. O mais interessante é pensar que essas religiões, fundamentadas de formas tão distintas, também tenham relações entre si, colocando-se num grupo genérico: religiões. O judaísmo foi a primeira religião monoteísta existente, dando a Deus pela primeira vez as características de onipresença, onipotência e onisciência. Com uma história de formação extremamente extensa e complexa, repleta de simbolismos, metáforas e ensinamentos, foi a base da criação da religião monoteísta mais seguida do mundo, o cristianismo. Suas obras literárias têm conteúdos diversos, desde mitos simbólicos até diálogos entre sacerdotes e o cotidiano dos hebreus, povo que deu origem da religião judaica. Por outro lado, o hinduísmo é uma religião tão antiga quanto o período neolítico, tendo crescido a partir de vedas, mantras cantados que narram os ensinamentos e mitos da religião em si. A fé hindu foi muito criticada ao longo da história por conta da sua divisão por castas, uma ordem estamental que define o quão próximo o hinduísta está do mundo espiritual. Aquele que tem maior proximidade com o mundo espiritual é chamado de brâmane, o estamento mais elevado da religião. O mais baixo é o sudra, que acaba de começar o ciclo de seu ātman, seu “eu interior”, que passa por todos os estamentos seguintes até alcançar o mokshá, o estado de elevação da alma. A comparação proposta é feita a partir de mitos e crenças das duas religiões que, apesar de algumas diferenças, mostram semelhanças, como por exemplo, os mitos de criação. Ambos seguem de certa forma a mesma ordem de fatos: primeiramente existia uma consciência elevada com grandes poderes, em seguida ela criou a divisão do mundo divino e do mundo carnal e, a partir deste, começou a criação de todas as espécies vivas e especificamente o homem e a mulher.
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