Autor(a): LIMA, Janaína de.
Ano: 2012
Orientador(a): Prof. Alexandre Nicolae Muscalu
Palavras chave: Paganismo; Cristianismo; Império Romano; Perseguição.
Referência bibliográfica: LIMA, Janaína de. Cristianismo e Paganismo: o uso político das crenças no baixo Império Romano. 2012. 38 p. Monografia – Ensino Médio, Colégio São Domingos, São Paulo, 2012.
Resumo:
Surgido na Palestina, o Cristianismo tem origem da morte de Jesus Cristo e da pregação de sua fé por seus apóstolos. Por mais de 300 anos, o povo cristão foi perseguido, morto e usado como atração pública nos coliseus e arenas de Roma. Porém, com a conversão do imperador Constantino, o Cristianismo passou a ser reconhecido como uma religião, ao invés de uma seita, no início do século IV. Com o reconhecimento, foi também decretado o fim às perseguições aos cristãos.
O Paganismo é muitas vezes denominado como um termo que abrange todas as religiões politeístas, mas não é bem assim. O Paganismo é, especificamente, o culto à natureza: há indícios de que já no período paleolítico o homem já retratava o seu amor à Mãe Terra por desenhos de uma figura feminina suprema nas paredes das cavernas. No Império Romano, o Paganismo já era uma mistura dos cultos celtas, gregos e romanos: devido às várias conquistas de povos e territórios, suas culturas eram englobadas à antiga religião romana.
Durante seu império, Teodósio I declarou o Cristianismo religião oficial do Estado e puniu o exercício de cultos pagãos. No fim do século IV, foi declarado o Cunctos Populos, um texto que não privilegiava apenas o Cristianismo, como também impunha a perseguição aos pagãos: passaram, então, a ser atormentados com a mesma intensidade imposta antes aos cristãos. Porém, as perseguições do Cristianismo não envolviam somente o paganismo, mas também quaisquer outras seitas que surgissem no Império e que pudessem ameaçar seu poder religioso quase absoluto.
Com as perseguições, Roma estava com a população dividida e em guerra, o que colaborou para a sua queda: os bárbaros invadiram Roma, atearam fogo a tudo o que encontravam pela frente e em pouco tempo tudo já estava destruído, de modo que os bárbaros deixaram o local para saquear outras cidades.
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